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04.nov
18.fev.24
Embora Iberê Camargo seja mais conhecido por sua expressividade pictórica, ele também tinha uma forte relação com o meio ambiente. Sua conexão era profunda e, muitas vezes, se refletia em seu trabalho, como atestam seus primeiros traços infantis, que trazem uma percepção íntima da natureza como um refúgio e fonte de inspiração.
Iberê possuía uma ligação indissolúvel com a paisagem de sua terra natal, o Rio Grande do Sul. Ao longo de sua carreira, retratou paisagens, tanto rurais quanto urbanas, com uma sensibilidade peculiar. Dizia trazer dentro de si todos os crepúsculos, tanto o morrer do sol como o despertar da luz. Mostrou-se um defensor fervoroso da preservação da natureza e do desenvolvimento de uma “consciência ecológica”. Embora não se definisse como um ativista, grande parte de sua arte possui cunho político e aborda questões intrínsecas à relação entre o ser humano e a natureza.
Através da escrita, o artista criticou o descuido com o meio ambiente, a exploração e apropriação de recursos naturais, além da relação entre o progresso tecnológico e as consequências ambientais de tais avanços quando geridos de forma irresponsável.
Assim, o recorte que apresentamos traz um aspecto fascinante da personalidade e da obra de Iberê Camargo a partir do acervo da Fundação, além de três guaches da série Ecológica (Agrotóxicos), gentilmente cedidos por colecionadores.
Inclui, ainda, uma série de falas do artista que mantém vivo o seu pensamento. Com frequência, suas metáforas invocam imagens da natureza e são um convite para olharmos mais de perto para o mundo finito que habitamos e para as conexões que mantemos com ele. Afinal, como dizia Iberê, “vivemos num universo que é o resto de uma grande fogueira e as estrelas são suas últimas brasas.”